Com a pandemia do Covid-19 e os novos hábitos de home office, o qual aumentou a permanência das pessoas em suas residências, o cuidado com a qualidade do ar interior, que pode ser de 2 a 5 vezes pior que o ar externo, tornou-se uma premissa. Ademais, conforme dados da Qualindoor e da EPA, uma pessoa passa mais de 80% do tempo dentro de ambientes fechados como ambientes corporativos, salas comerciais e escritórios que, atualmente, podem ser representados pelas residências dos próprios colaboradores.

Dentro desse contexto a implementação de um projeto de climatização residencial, o qual tem como principal base normativa a ABNT NBR 16401, visa proporcionar benefícios como a melhora no conforto térmico, a melhora da qualidade do ar interior devido ao aumento da circulação e renovação do ar e o controle dos odores, os quais irão contribuir para a qualidade de vida, saúde e bem-estar dos profissionais e consumidores, além de proporcionar a longevidade dos equipamentos e a redução dos custos de manutenção e operação ao se fazer uso do PMOC e de sistemas climatização residencial com boa eficiência energética.

Conforme dados da Qualindoor e da EPA, atualmente uma pessoa passa mais de 80% do tempo dentro de ambientes fechados como supermercados, shopping centers, ambientes corporativos, showrooms, salas comerciais, escritórios, restaurantes, salões de beleza e academias, onde a qualidade do ar interior pode ser de 2 a 5 vezes pior que o ar externo. Ademais, estima-se que mais de 60% da população sofre de doenças respiratórias crônicas como a asma, a renite alérgica, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), dentre outras.

Dentro desse contexto a implementação de um projeto de climatização comercial, o qual tem como principal base normativa a ABNT NBR 16401, visa proporcionar benefícios com a melhora no conforto térmico, a melhora da qualidade do ar interior devido ao aumento da circulação e renovação do ar e o controle dos odores, os quais irão contribuir para a qualidade de vida, saúde e bem-estar dos profissionais e consumidores, além de proporcionar a longevidade dos equipamentos e a redução dos custos de manutenção e operação ao se fazer uso do PMOC e de sistemas climatização comercial com boa eficiência energética.

Nos estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS), e principalmente em hospitais, onde a temperatura, umidade, pressão e qualidade do ar interior estão diretamente relacionados aos riscos físicos, químicos, biológicos e até ergonômicos, os ambientes devem ser mapeados e classificados de acordo com suas atividades e níveis de risco para que haja o correto dimensionamento do sistema de climatização hospitalar, o qual tem como principal base normativa a ABNT NBR 7256.

Dentre os principais objetivos e benefícios desses sistemas temos o controle das condições termo higrométricas garantindo conforto térmico; redução dos riscos de contaminação e infecção ao empregar as pressões adequadas em cada ambiente; melhora da qualidade do ar interior devido a renovação do ar e aos níveis de filtragem adequados, contribuindo para qualidade de vida, saúde e bem-estar dos funcionários e pacientes; longevidade dos equipamentos e redução dos custos de manutenção e operação ao se fazer uso do PMOC e de sistemas de climatização hospitalar com boa eficiência energética.

Pela condição de ambiente supersaturado e insalubre das cozinhas profissionais (ou industriais) devido a odores, fumaça, gases, vapores, gordura e altas temperaturas, faz-se necessária a implementação da ventilação mecânica, a qual é composta por dois sistemas e deve manter o local sob pressão negativa.

O sistema de exaustão é responsável por realizar a captação de todos esses odores, fumaças, gases e vapores do ambiente. Já o sistema de insuflamento realiza a renovação de ar, proporcionando ao ambiente uma faixa estável de temperatura.

A ventilação de cozinhas profissionais tem como principal base normativa a ABNT NBR 14518, e dentre seus benefícios temos a captação dos odores, fumaça, gases, vapores; melhora no conforto térmico; redução do risco de contaminação por meio de fungos, ácaros, vírus e bactérias; melhora na qualidade do ar interior; longevidade dos equipamentos e redução dos custos de manutenção e operação ao se fazer uso do PMOC e de sistemas com boa eficiência energética; melhora da qualidade de vida, saúde e bem-estar dos profissionais e consumidores.

Diferente das escadas à prova de fumaça, que utilizam de ventilação natural para a extração de fumaça, a pressurização de escadas é um sistema de ventilação mecânica forçada gerada através de ventiladores apropriados que levarão um suprimento de ar para o interior da escadaria do prédio. 

O ar é captado em um ambiente externo e insuflado para o interior das escadas mantendo o local sob pressão positiva, tendo como principais objetivos e benefícios manter o ambiente livre da fumaça e dos gases tóxicos em caso de incêndio, a fim de que as pessoas possam ser evacuadas de forma segura, evitando as possíveis intoxicações que podem até levar a morte por asfixia, além de facilitar a entrada do corpo de bombeiros no edifício.

As escadas pressurizadas tem como principal base normativa a ABNT NBR 14880, porém devem ser observadas as demais normas referentes a saídas de emergência e as normas e instruções técnicas do corpo de bombeiros do estado em questão.

Com a crescente demanda do setor de engenharia, arquitetura e construção por novas tecnologias, processos e políticas que permitam que várias áreas de atuação possam, de maneira colaborativa, projetar, construir e operar uma edificação ou instalação ao longo do seu ciclo de vida surgiu a metodologia BIM (Modelagem de Informação da Construção), e consequentemente o Revit, uma plataforma de software projetada para facilitar o uso dessa metodologia. 

Como consequência desse avanço tecnológico as empresas de engenharia, arquitetura e construção passaram a adotar o uso dessa metodologia e do Revit no desenvolvimento dos projetos.

A metodologia BIM Ganhou força com o Decreto Presidencial 10.306, e dentre as vantagens do Revit podemos citar: 

• Agilidade;
• Compatibilização;
• Documentação;
• Colaboração;
• Resolução de conflitos;
• Redução de custos.

O PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle) é um conjunto de documentos técnicos onde constam todos os dados da edificação, do sistema de climatização, do responsável técnico, os procedimentos e rotinas de manutenção comprovando sua execução e está centrado, principalmente, em torno de quatro pilares: instalação, gerenciamento e administração, manutenção preventiva e manutenção corretiva. 

Ganhou força com a Lei Federal 13.589, e segundo Arnaldo Lopes Parra:

“O PMOC busca obter a melhor qualidade do ar de interiores, além de preservar os equipamentos, diminuir as falhas dos sistemas e diminuir os gastos com energia elétrica. Um PMOC bem aplicado resulta em ambientes com conforto térmico, com o ar dentro dos limites impostos pela Resolução 09 da Anvisa, com boa eficiência energética, com custos de manutenção minimizados, e longevidade dos equipamentos assegurada”.